My sweet luck!
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
At first sight
(...) Mas eu gosto de ver o pôr do sol, porque acho lindo. E gosto de te ver. Pelo mesmo motivo. É um risco. Eu pulo se você me der a mão.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
The world is ours
Quando você acha nos rascunhos do blog, uma lista perdida de quase uma década atrás e se dá conta de que não há nada que você não possa fazer!
Matar aula ✓
Ver alguém nascer ✓
Conhecer o Rio de Janeiro ✓
Andar de avião ✓
Apresentar o Lago dos Cisnes ✓
Dançar na chuva ✓
Ficar bêbada um dia ✓
Tocar guitarra ✓
Chorar de soluçar ✓
Realizar um sonho ✓
Se apaixonar ✓
Nadar sem roupa ✓
Ver o sol nascer na praia ✓
Por um piercing ✓
Ser parada pela polícia ✓
Mudar de cidade ✓
Viajar sozinha ✓
Virar uma noite ✓
Perder o medo de palhaços ✓
Fazer uma faculdade ✓
Aprender a fazer tranças ✓
Parar de roer a unha ✓
Gritar em um viaduto ✓
Matar aula ✓
Ver alguém nascer ✓
Conhecer o Rio de Janeiro ✓
Andar de avião ✓
Apresentar o Lago dos Cisnes ✓
Dançar na chuva ✓
Ficar bêbada um dia ✓
Tocar guitarra ✓
Chorar de soluçar ✓
Realizar um sonho ✓
Se apaixonar ✓
Nadar sem roupa ✓
Ver o sol nascer na praia ✓
Por um piercing ✓
Ser parada pela polícia ✓
Mudar de cidade ✓
Viajar sozinha ✓
Virar uma noite ✓
Perder o medo de palhaços ✓
Fazer uma faculdade ✓
Aprender a fazer tranças ✓
Parar de roer a unha ✓
Gritar em um viaduto ✓
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Se você não tivesse ido
Acho que ainda seríamos os velhos bons amigos de sempre. Que você sintonizaria Antena 1 na rádio e ficaria enciumado com o quanto eu gosto de Kurt Cobain agora. Ainda poderíamos acampar nos finais de semana e eu voltaria a ser escoteira e usar o seu lenço azul do exército. Provavelmente ainda amaria o ballet. A gente poderia fritar batatas quando acordo de madrugada depois de um pesadelo. É, ainda acontece. Talvez você já tivesse aprendido a fazer tranças. Talvez você gostasse mais do meu irmão. O que acho que iria mesmo acontecer, porque vocês são insuportavelmente iguais. Imagino que agora os seus cabelos seriam todos brancos e você poderia me deixar pintar de preto. Falando em cabelo, eu pintei o meu de loiro há um tempo atrás e ia querer saber se você gostou. A mamãe achou horrível. Você nem sabe que se estivesse aqui, eu já teria idade suficiente pra beber uma cerveja junto. Eu te pergunto: e se?
Contos da vida real
O Vladimir é um morador de rua, que escolheu morar na rua. Tem 47 anos. É nordestino, de um sotaque carregadíssimo. As filhas são advogadas e moram na Alemanha. A mulher morreu. Ele veio de Natal, já foi surfista e queria encontrar uma pérola dentro de uma ostra. Diz que vale mais que qualquer ouro ou prata. Um amigo encontrou e ficou milionário, comprou até uma Picape. "Não sei se foi o desgosto ou o destino que me fez ficar assim... mas a vida é bela", foi a primeira coisa que o Vladimir falou (depois de perguntar se a gente podia dar alguma coisa com álcool pra ele), e eu pensei nisso o dia todo. Na verdade, continuo pensando até agora. Ele agradecia tanto por temos ouvido ele conversar que eu não sabia como explicar que poderia me sentar e ouvir ele falar o dia inteiro. De fato, foi o que fiz pelo resto do dia. Eu disse pro Vladimir que ele foi o meu presente de aniversário. E ele me respondeu que fui o amor da vida dele. Efêmero. O mundo inteiro é um palco de desencontros, não é mérito brasiliense. Mas vale o encontro. Sempre vale. Valeu, Vladimir!
terça-feira, 19 de julho de 2016
Não está
Quando alguém que você ama morre, a vida te coloca atrás de uma linha tênue... A vontade de não fazer mais nada porque todas as coisas perderam completamente o seu sentido e a vontade de fazer tudo, por você e por quem partiu, pra talvez, encontrar algum sentido. Quando a pior coisa que poderia acontecer, acontece, você se torna destemido. Porque não importa o quanto nada doa, nada vai ter doído mais. Quando a pior coisa que poderia acontecer, acontece, você sente muito, muito medo. Porque acha que vai acontecer de novo e sabe que não vai poder fazer nada a respeito. Mais uma vez. É como olhar pra um mundo de pessoas inteiras e ter que seguir ao lado delas, mesmo com um pedaço faltando. Um pedaço imenso, que ninguém pode ver. E aí você espera. Dizem que o tempo é o remédio de todas as dores, mas sabe? Acho que não é o seu objetivo principal servir como antibiótico. Quando eu era criança, aprendi que qualquer situação fica mais fácil de ser suportada quando o dia amanhece, que qualquer noite difícil se torna melhor quando o sol nasce. O dia já amanheceu um milhão de vezes e o sol nasceu por milhares de outras. Nada melhorou. E parece que nunca vai melhorar. Machuca o corpo todo, ver que o tempo passa, mas isso não. Aperta o coração e faz a gente querer chorar até secar as lágrimas do corpo. Mas chorar não adianta. Pausar o relógio da vida, não é uma opção. Então você segue. E tenta se convencer de que ainda é o mesmo, às vezes a gente até consegue acreditar nisso. Tem dias que o dia é quase um dia completo e por um milésimo de segundo parece que tudo está no lugar. Não está. No final de tudo, tudo o que importa é que você não está mais aqui.
domingo, 17 de julho de 2016
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Desistir (verbo)
1. transitivo indireto e intransitivo
não prosseguir em um intento, abrir mão voluntariamente de (algo); abster-se, abdicar, renunciar.
2. transitivo indireto
deixar de estar ligado a (alguém); renunciar
3. É o que eu deveria ter feito, no dia que te conheci. É o que tentei fazer todos os outros dias, mas nunca consegui. É o que você fez, sem nem pensar duas vezes e me deixou aqui. É te ver inventar motivos pra justificar o que não existe. E não aceitar mais isso. É não entender os seus por quês. E cansar de ser só mais uma peça do seu jogo. É te olhar e nunca saber quem você é. É não querer mais descobrir. É enxergar o que tem que ser feito. E fazer.
Não diga alguma coisa agora. Estou desistindo de você.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Cartas pra você; Parte II.
A primeira parte desse texto foi escrita há alguns anos atrás. Precisamente quatro. Se formos falar de números. Nunca houve a intenção de uma continuação. Mas por ironia do destino, ou algum descuido momentâneo, houve um plural no título que dizia: cartas. Na primeira vez, eu precisei escrever. Pra não enlouquecer. Lembro que não conseguia parar de chorar. Dessa vez, eu não consigo nem chorar. E isso dói muito mais. Pode acreditar. Hoje eu me lembrei do tempo em que eu queria ser exatamente como você. Bom, desse tempo, realmente já faz muito, muito tempo. Eu sempre repudiei que as coisas mudassem. "Tudo muda, meu bem, e também, qual é a graça se não mudar?" Odeio essa frase. Que em algum contexto do mundo, foi escrita pra você. Hoje, excepcionalmente, eu gostaria que ela fosse verdade. Porque nem tudo muda. Você por exemplo, não muda. E eu também não preciso nem mudar as palavras, só reescrevê-las. É isso. Só isso. Isso é você. E pra você não importa se dói ou não, muito menos em quem dói. Eu queria te salvar, mas você é o tipo de pessoa que não quer salvação. Olho pra frente, não vejo você. Olho pra frente, não vejo nada. Olho pra frente e só vejo o dia em que tudo mudou. O dia em que as peças do quebra-cabeça finalmente se encaixaram mostrando um sentido que eu nunca quis enxergar. Não vi, não ouvi. Não senti. Não sinto. Não sei. Não é. Não quero. Doeu demais. Dizem que o tempo cura tudo. Não curou. Não era justo. E não é. Achei que não suportaria que fosse. Suportei. Eu tenho mesmo dessas, de achar que as coisas vão me matar. Não matam. Mas elas também não passam. "Faço tudo por você". Talvez esse seja o tudo. Eu faço. Eu fiz. Mas não é suficiente. O tudo ainda é muito pouco pra você. Nunca basta. Alguém disse "não quero nada, eu tenho tudo", há muito mais que quatro anos. E não fui eu. Mas, talvez, você não tenha percebido que não se pode ter tudo. E que você, não tem nada. A primeira parte dessa carta, usa um clichê que diz que eu soltei o mundo, pra segurar a sua mão. A segunda, não usa clichês, mas te diz, agora, que eu te soltei. Pra enxergar um pouco o mundo. Te ver como eu sempre te via, iria, me cegar. Não dá pra não soltar quem nunca quis se ajudar. A melhor lembrança, que me veio a mente agora, foi a sua. Me pedindo pra não dizer mais que eu era igual a você. Sabe? Eu não quero mesmo ser. Leio as coisas que dizem as pessoas que não sabem como você é. E não sei, se eu queria ser como elas. Todas tão iguais. Ou te amar a mais. Como eu amo. Só que hoje, não vai dar pra falar de amor. Fica pra outro dia. Não é mais o significado do seu nome. Na verdade, sabemos que nunca foi. Eu só criei possibilidades imaginárias de ser. De tanto querer. Essas coisas nunca foram sua culpa. Pelo menos essas, não. Sempre foram minhas.
Conhecer. Verbo. Transitivo direto. 1. Perceber e incorporar à memória (algo); ficar sabendo. 2. Tomar ou ter consciência de. Estou cheia de doses de você. Desculpa. Por esquecer. Que eu te conheço.
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