segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sobre ela.



Ela é tão pequenina que parece ter sido desenhada a mão e tão menina que parece nunca ter tido um coração. Ela é isso: contradição. Ela é uma noite de grosseria e um beijo de bom dia. Ela é a morfina pra minha dor, o repouso pro meu amor. Ela é paz pra minha alma e complemento pra minha calma. E apesar da pouca idade, é ela a calmaria da minha tempestade. Ela é o pedaço mais novo de mim, o começo e o meio do meu fim. Ela é um livro que eu nunca me canso de ler e querer entender e poder conhecer. Ela é o seriado que eu nunca enjôo de acompanhar. Ela é inconstante como o mar. Ela é o meu lar. Ela pra mim é "sorte grande, privilégio de uma vez na vida", poesia e companhia, presença preferida, minha chance de ter alegria. Ela quase nunca fala e de repente se mostra a pessoa mais cheia de opinião que se possa haver e ela sabe ser incrível em suas mil e uma particularidades embora talvez não saiba disso. Porque não, ela não sabe o quanto é linda. E ela acha tanto que tem medo de tudo que no fundo não sabe o tamanho da coragem que tem. Porque ela pode mudar o mundo sem nem sair do lugar, tal como muda o meu e me faz enxergar. Ela parece tão dura, mas é mole, mole a ponto de me amolecer junto. Ela é isso: conjunto. Um conjunto de tantas culturas, de sonhos e planos, de desejos e medos, anseios e enredos. Ela me leva pro mundo dela e sempre topa conhecer o meu. Ela é o meu outro eu. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em nenhum molde já existente, porque ela é tão diferente de todas as outras pessoas, num jeito único de ser tão ela, que parece até que ninguém nunca foi antes dela. Ela tem tantas faces distintas, que eu conheço tão bem, e por conhecer amo uma por uma também. Se ela é tudo pra mim? Ela é sim! E mais um pouco, enfim.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Aham. Uhum.





"Você causa. Causa e não tem jeito. Abraça a consequência. Você deu a razão e sofreu o efeito. Nesse teatro você foi o primeiro ato, o motivo do segundo..." No abrir das cortinas você foi um mundo novo. Um horizonte leve. Uma surpresa bonita. Um embrulho de dias felizes dentro de uma caixa que me foi entregue de repente. Uma morfina pras dores chatas da vida cotidiana. Uma risada abafada no meio da madrugada. Uma promessa feita no meio do nada. Uma vontade repentina de cuidar e ensinar, de te esconder e proteger. Alguns milhares de sorrisos e outros mais. É só pensar em coisa boa que a gente voa e sua energia foi assim, pra mim, me fez voar e levitar, sentir, chorar, sonhar. Ás vezes parece até que eu já vi esse filme e sei de cor o desenrolar de cada cena com final decorado. Mas dessa vez o filme é novo e acabou de começar por meio de um roteiro que ainda vai ser escrito, dia após dia. Roteiro esse que já começa lindo, vindo de um enredo tão singular, de elenco espetacular. Que sejam doces e leves, alegres, repletos de sorrisos e expansivos em risos, regados de amor e extintos de dor, com chances infinitas de recomeçar e viver, de ser, amar e crescer. Foi um privilégio assistir e é um privilégio te ver construir. Coisa boa te escolher, sorte grande torcer. Foi uma honra te conhecer, monstrinha. ♡