sábado, 17 de setembro de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
At first sight
(...) Mas eu gosto de ver o pôr do sol, porque acho lindo. E gosto de te ver. Pelo mesmo motivo. É um risco. Eu pulo se você me der a mão.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
The world is ours
Quando você acha nos rascunhos do blog, uma lista perdida de quase uma década atrás e se dá conta de que não há nada que você não possa fazer!
Matar aula ✓
Ver alguém nascer ✓
Conhecer o Rio de Janeiro ✓
Andar de avião ✓
Apresentar o Lago dos Cisnes ✓
Dançar na chuva ✓
Ficar bêbada um dia ✓
Tocar guitarra ✓
Chorar de soluçar ✓
Realizar um sonho ✓
Se apaixonar ✓
Nadar sem roupa ✓
Ver o sol nascer na praia ✓
Por um piercing ✓
Ser parada pela polícia ✓
Mudar de cidade ✓
Viajar sozinha ✓
Virar uma noite ✓
Perder o medo de palhaços ✓
Fazer uma faculdade ✓
Aprender a fazer tranças ✓
Parar de roer a unha ✓
Gritar em um viaduto ✓
Matar aula ✓
Ver alguém nascer ✓
Conhecer o Rio de Janeiro ✓
Andar de avião ✓
Apresentar o Lago dos Cisnes ✓
Dançar na chuva ✓
Ficar bêbada um dia ✓
Tocar guitarra ✓
Chorar de soluçar ✓
Realizar um sonho ✓
Se apaixonar ✓
Nadar sem roupa ✓
Ver o sol nascer na praia ✓
Por um piercing ✓
Ser parada pela polícia ✓
Mudar de cidade ✓
Viajar sozinha ✓
Virar uma noite ✓
Perder o medo de palhaços ✓
Fazer uma faculdade ✓
Aprender a fazer tranças ✓
Parar de roer a unha ✓
Gritar em um viaduto ✓
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Se você não tivesse ido
Acho que ainda seríamos os velhos bons amigos de sempre. Que você sintonizaria Antena 1 na rádio e ficaria enciumado com o quanto eu gosto de Kurt Cobain agora. Ainda poderíamos acampar nos finais de semana e eu voltaria a ser escoteira e usar o seu lenço azul do exército. Provavelmente ainda amaria o ballet. A gente poderia fritar batatas quando acordo de madrugada depois de um pesadelo. É, ainda acontece. Talvez você já tivesse aprendido a fazer tranças. Talvez você gostasse mais do meu irmão. O que acho que iria mesmo acontecer, porque vocês são insuportavelmente iguais. Imagino que agora os seus cabelos seriam todos brancos e você poderia me deixar pintar de preto. Falando em cabelo, eu pintei o meu de loiro há um tempo atrás e ia querer saber se você gostou. A mamãe achou horrível. Você nem sabe que se estivesse aqui, eu já teria idade suficiente pra beber uma cerveja junto. Eu te pergunto: e se?
Contos da vida real
O Vladimir é um morador de rua, que escolheu morar na rua. Tem 47 anos. É nordestino, de um sotaque carregadíssimo. As filhas são advogadas e moram na Alemanha. A mulher morreu. Ele veio de Natal, já foi surfista e queria encontrar uma pérola dentro de uma ostra. Diz que vale mais que qualquer ouro ou prata. Um amigo encontrou e ficou milionário, comprou até uma Picape. "Não sei se foi o desgosto ou o destino que me fez ficar assim... mas a vida é bela", foi a primeira coisa que o Vladimir falou (depois de perguntar se a gente podia dar alguma coisa com álcool pra ele), e eu pensei nisso o dia todo. Na verdade, continuo pensando até agora. Ele agradecia tanto por temos ouvido ele conversar que eu não sabia como explicar que poderia me sentar e ouvir ele falar o dia inteiro. De fato, foi o que fiz pelo resto do dia. Eu disse pro Vladimir que ele foi o meu presente de aniversário. E ele me respondeu que fui o amor da vida dele. Efêmero. O mundo inteiro é um palco de desencontros, não é mérito brasiliense. Mas vale o encontro. Sempre vale. Valeu, Vladimir!
terça-feira, 19 de julho de 2016
Não está
Quando alguém que você ama morre, a vida te coloca atrás de uma linha tênue... A vontade de não fazer mais nada porque todas as coisas perderam completamente o seu sentido e a vontade de fazer tudo, por você e por quem partiu, pra talvez, encontrar algum sentido. Quando a pior coisa que poderia acontecer, acontece, você se torna destemido. Porque não importa o quanto nada doa, nada vai ter doído mais. Quando a pior coisa que poderia acontecer, acontece, você sente muito, muito medo. Porque acha que vai acontecer de novo e sabe que não vai poder fazer nada a respeito. Mais uma vez. É como olhar pra um mundo de pessoas inteiras e ter que seguir ao lado delas, mesmo com um pedaço faltando. Um pedaço imenso, que ninguém pode ver. E aí você espera. Dizem que o tempo é o remédio de todas as dores, mas sabe? Acho que não é o seu objetivo principal servir como antibiótico. Quando eu era criança, aprendi que qualquer situação fica mais fácil de ser suportada quando o dia amanhece, que qualquer noite difícil se torna melhor quando o sol nasce. O dia já amanheceu um milhão de vezes e o sol nasceu por milhares de outras. Nada melhorou. E parece que nunca vai melhorar. Machuca o corpo todo, ver que o tempo passa, mas isso não. Aperta o coração e faz a gente querer chorar até secar as lágrimas do corpo. Mas chorar não adianta. Pausar o relógio da vida, não é uma opção. Então você segue. E tenta se convencer de que ainda é o mesmo, às vezes a gente até consegue acreditar nisso. Tem dias que o dia é quase um dia completo e por um milésimo de segundo parece que tudo está no lugar. Não está. No final de tudo, tudo o que importa é que você não está mais aqui.
domingo, 17 de julho de 2016
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Desistir (verbo)
1. transitivo indireto e intransitivo
não prosseguir em um intento, abrir mão voluntariamente de (algo); abster-se, abdicar, renunciar.
2. transitivo indireto
deixar de estar ligado a (alguém); renunciar
3. É o que eu deveria ter feito, no dia que te conheci. É o que tentei fazer todos os outros dias, mas nunca consegui. É o que você fez, sem nem pensar duas vezes e me deixou aqui. É te ver inventar motivos pra justificar o que não existe. E não aceitar mais isso. É não entender os seus por quês. E cansar de ser só mais uma peça do seu jogo. É te olhar e nunca saber quem você é. É não querer mais descobrir. É enxergar o que tem que ser feito. E fazer.
Não diga alguma coisa agora. Estou desistindo de você.
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