terça-feira, 7 de outubro de 2014

Sobre o que sou, sou amor.

Hoje tive que fazer uma dissertação pra faculdade sobre uma palavra. Uma palavra que me representasse. Me vi intrigada diante da possibilidade de ser definida por uma só, sai perguntando pra quem me conhece, quem convive ou já conviveu comigo e de certa forma esperava muitas das respostas que recebi. Teve quem disse logo de cara que sou meio "foda-se", não ligo pra nada e tudo tá bom, "mundo da lua", "despreocupada", "desligada", "desapegada", "tranquila", ouvi muito a palavra tranquilidade. Teve quem respondeu que sou "companheira", "leal", "amiga, "corajosa", "determinada", "projeção". Teve quem disse o que mais me vejo ser nos últimos tempos especialmente, "intensa", "inteira", "exagerada", "forte". Teve uma que eu não quero deixar de citar "da Bah" (hahaha). Teve gente que fez uso de metáforas, "luz", "sol", "lua", "você ilumina", "silêncio", "eco", "som", eu grito calada e dificilmente falo, se não percebeu já era... Teve quem me deu uma palavra que eu não gosto mais de ouvir: "estrela", que brilha por onde passa. Teve quem respondeu que eu sou mesmo é "doida", "louca", "loucassa", "inconsequente", "maluca", "porra louca".  Teve gente que respondeu que sou um "amigão", "mina firmeza", "brother", "sem frescura", "sangue bom". Teve quem disse que sou "diferente", em todos os sentidos possíveis e imaginários, que quebro qualquer tipo de padrão. Teve quem respondeu que sou "IMPOSSÍVEL", impossível de compreender, impossível de decifrar os pensamentos ou atitudes e (quase) impossível de conquistar. Teve quem me definiu como "única", no jeito de enxergar o mundo, de pensar, de ouvir, de saber ser um amor e ao mesmo tempo ser quase uma pedra fria. Teve quem escolheu a palavra "máscara", "você só camufla o que sente, o que é, o que quer, mas bloquear a exposição não afeta a posse do ser". Explicação complexa e que me fez refletir, mas essa fica pra um outro texto. A palavra que mais ouvi foi "Sophia", "impossível falar de você e não lembrar dela", "o amor mais lindo que eu conheço", "o sentimento que um dia eu quero ter", coisa de gente que me conhece a mais de uma década dizer "tem quem você era antes dela e quem você é depois", "a pessoa que eu vi te transformar de uma forma absurda", "você, ela, pra mim já é tudo uma coisa só", e teve quem respondeu de forma ainda melhor, traduzindo tudo o que sou numa palavra que sempre me assombrou, "amor". "Lorena, você é amor da cabeça aos pés". E talvez seja isso mesmo, eu que cresci achando que jamais iria amar, muito mais que amo, sou, sou amor. Inteiramente. Por poucos sim, mas ainda assim, todo amor e mais um pouco.

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