segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Há quanto tempo não escrevo, uau. Costumava ser a minha maior terapia, fuga por expressão eu diria. Me lembro dos tempos de 5 ou até 6 textos postados em um único dia. Talvez eu tenha saudade de ser aquela garotinha insegura que corria pra cá e via nas palavras um refúgio imediato, uma fuga do mundo real, desse mundo cruel que não perdoa ninguém. É bizarro ver como as coisas mudaram, muita coisa mudou e apesar de inevitáveis, necessárias e muitas vezes até melhores, nunca gostei de mudanças. Quão estranho é olhar pra trás, pra como as coisas costumavam ser há 1 ano, ou a quem sabe 1 mês e ver que hoje não mais como antes, há muita coisa que faz falta porém não dá mais pra ser resgatada, não tem mais a mesma graça, intensidade, o mesmo sabor, a mesma importância. Junto com essa avaliação vem o medo de tudo que é hoje, amanhã não ser mais, apesar das dores, quedas e decepções, ultimamente tá tudo bom. Isso sou eu, um poço de insegurança sem fim, que trocaria sem pensar duas vezes um futuro incerto por um presente já esperado e previsível.

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