quarta-feira, 21 de março de 2012

Molho de saudade e cobertura de amor.

Hoje em especial, senti mais saudades do que o normal. Não sinto mais com dor, quer dizer, não com tanta, consigo lembrar e sorrir e não necessariamente chorar e implorar ajuda dos céus pra conseguir parar. Saudades do meu herói, daquele que me ensinou a jogar "O Jogo do Contente", cantar Faroeste Caboclo, fazer panqueca e ter paciência com a minha mãe. De tudo só não aprendi o último (mentira, as vezes ainda erro a letra de Faroeste Caboclo). Falei isso pra um amigo meu que achou macabro, mas mesmo depois da morte, uma das pessoa mais presentes na minha vida é o meu pai. É. Ele é. Ele faz. Ele gosta. Odeio que usem o passado pra se referir, não é necessário. Tem mais a ver com como a gente sente, a verdade é só que tem gente que não sabe sentir direito. E a vida, ah, essa me forçou á tanta coisa, desde sempre, que aprender foi consequência.

2 comentários:

Larissa Bueno disse...

Amo tanto esse texto. Li muitas vezes, dói que dói.

Lorena Lemos disse...

Amo você! uma das principais responsáveis pela minha "liberdade de expressão".